Ministra da Cultura exonera director-geral do Património Cultural

Graça Fonseca acusa a Direcção-Geral do Património Cultural, o maior organismo dependente do Ministério da Cultura, de se ter tornado “profundamente inoperacional”. Depois de Paula Silva, Bernardo Alabaça é o segundo director-geral do Património Cultural que a ministra afasta desde a sua chegada ao Palácio da Ajuda, em 2018.

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Bernardo Alabaça chegou à DGPC em 2020 Rui Gaudêncio

Nada faria esperar que poucos dias depois de ter sido finalmente aprovado o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que reserva 243 milhões para a Cultura, o organismo a quem deverá caber supervisionar a execução da maior fatia desse investimento visse o seu responsável máximo afastado pela ministra da Cultura. Bernardo Alabaça foi exonerado esta manhã por Graça Fonseca, numa decisão que não pode deixar de trazer instabilidade à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), que tutela a área a que estão reservados 150 milhões de euros, a distribuir pela requalificação prioritária de quase 50 museus, monumentos e teatros nacionais.

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