Dois homens encontram-se na floresta…

Antoine Defoort regressou a Portugal com mais um espectáculo satírico, Achas para a Fogueira.

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MATHIEU EDET

Para início de conversa, avisa-se desde já que para compreender — é uma maneira de dizer — o entrecho de Achas para a Fogueira, e embora sem ser absolutamente necessário, convém estar familiarizado com a oração do pau e com a placebomagia, e também com a magia paradoxal, rios de medo e silvoterapia, um conjunto de instrumentos facilitadores ao jeito de um guia bêbado. Neste espectáculo com seus perigos em que se projectam memórias, se revêem conhecimentos sobre pókemones e emojis e outros exemplares da cultura pop contemporânea, saber alguma coisinha de “deep-mindfulness” também dá jeito, para ajudar a percorrer os interstícios da peça.

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