Amigos improváveis: uma pomba e um reformado francês

Blanchon e Xavier partilham a vida em conjunto. A primeira é uma pomba branca, o segundo um reformado de 80 anos do noroeste da Bretanha.

pet,amizade,bretanha,p3,animais,ambiente,
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE
pet,amizade,bretanha,p3,animais,ambiente,
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE
pet,amizade,bretanha,p3,animais,ambiente,
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE
pet,amizade,bretanha,p3,animais,ambiente,
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE
França
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE
ave,amizade,bretanha,p3,animais,ambiente,
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE
ave,amizade,bretanha,p3,animais,ambiente,
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE
ave,amizade,bretanha,p3,animais,ambiente,
Fotogaleria
Reuters/STEPHANE MAHE

Quando Xavier Bouget, de 80 anos, vai dar uma volta de bicicleta, trabalha na sua oficina, rega o jardim ou se senta para comer uma bolacha tem uma companheira sempre presente: uma pomba branca chamada Blanchon.

Bouget, um reformado da região noroeste da Bretanha, fez amizade com a ave quando ela era ainda uma cria e agora esta viaja com ele para qualquer lugar, sentada no seu ombro ou caminhando a seu lado. “Há um desejo de estarmos juntos porque nos faz sentir bem”, disse Bouget à Reuters, que antes da reforma trabalhava no comércio de materiais de construção.

O par encontrou-se pela primeira vez quando o homem estava no exterior, perto de sua casa, e viu uma pomba minúscula e “quase sem penas” cair ao chão enquanto tentava fugir de um gato. Regressou a casa a pensar que “mais um ser vivo teria um mau dia”, disse, citado pelo The Guardian. Mas quando mencionou o que viu à sua mulher, ela perguntou-lhe porque é que ele não tinha apanhado a ave. Voltou para trás. “Regressei a casa com a Blanchon no meu bolso”, conta.

Diz que lhe perguntam frequentemente como conseguiu treinar a pomba para ser tão dócil, mas responde que não há nenhum truque, apenas respeito mútuo. Qualquer humano pode construir uma relação com um animal, explica, “desde que respeitem o animal pelo que ele é, ou seja, um ser vivo que partilha a Terra connosco”.

“Só precisam de ser pacientes, de compreender como eles vivem e se adaptam à sua vida, porque se adaptarão à vossa”. 

Sugerir correcção
Comentar