Com ventos de feição

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1. Joe Biden chega a Genebra para a sua primeira cimeira com Vladimir Putin numa posição que dificilmente poderia ser mais favorável. Tudo lhe correu bem nos encontros com os aliados europeus, durante o seu primeiro périplo ao estrangeiro desde que chegou à Casa Branca. Talvez não fosse de esperar outra coisa. Mas, mesmo assim, na reunião do G7 e na cimeira da NATO, o grande objectivo estratégico da sua política externa ficou claramente inscrito em letra de forma nas decisões finais: unir as democracias para fazer frente à ascensão das autocracias, numa muito dura competição pela hegemonia mundial. Os adversários têm nome: China e Rússia. Durante a conferência de imprensa com que concluiu a cimeira da NATO, o Presidente americano resumiu a mensagem essencial que queria enviar a Pequim e Moscovo: dividir os dois lados do Atlântico deixou de ser uma arma de que possam dispor para enfraquecer o Ocidente.

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