Ana Filipa Antunes e Sara da Rocha distinguidas com Prémios Pulido Valente

Cada uma das investigadoras irá receber 10.000 euros por trabalhos sobre o impacto da recessão económica e o cancro gástrico.

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Fábio Augusto

Os Prémios Pulido Valente de Ciência 2019 e 2020 são entregues esta terça-feira, em Lisboa, às investigadoras Ana Filipa Antunes e Sara da Rocha, respectivamente, por trabalhos sobre o impacto da recessão económica e o cancro gástrico.

Cada uma das premiadas irá receber 10.000 euros, montante comparticipado em partes iguais pela Fundação Professor Francisco Pulido Valente e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). O prémio, com periodicidade anual, visa “distinguir o melhor trabalho publicado numa área das ciências biomédicas (sem restrição do ano de publicação) que descreva a investigação executada por um investigador com menos de 35 anos num laboratório nacional”, segundo uma nota da FCT.

Ana Filipa Antunes venceu a edição de 2019, dedicada à área da saúde pública, com o trabalho em que comparou “as mudanças nos indicadores de posição socioeconómica durante a recessão económica em Portugal, a partir de 2008, entre pessoas com e sem transtornos mentais”. A investigadora trabalha na multinacional IQVIA, vocacionada para informação em saúde.

Sara da Rocha, doutorada em biotecnologia molecular e celular aplicada às ciências da saúde pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, venceu a edição de 2020, dirigida às doenças oncológicas. A sua investigação “consistiu em estudar o impacto da arquitectura celular 3D no conteúdo e na função das vesículas extracelulares produzidas por células de cancro gástrico”.

Na cerimónia de entrega dos prémios, que poderá ser acompanhada na Internet, será homenageado o médico e virologista João Monjardino, “grande impulsionador” das distinções e ex-presidente do conselho consultivo da Fundação Professor Francisco Pulido Valente, que faleceu em 2019, aos 83 anos, em Londres, onde vivia há várias décadas.

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