“Os grandes países têm tudo a perder com a concorrência fiscal”

Gabriel Zucman, director do novo Observatório Fiscal da UE, vê no acordo do G7 sobre o IRC mínimo um passo “promissor”. Insuficiente, mas esperançoso. O desejável, diz, seria um patamar de 25%, “nada de impensável numa perspectiva histórica”.

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Christophe Licoppe

Notabilizou-se pelas investigações sobre a acumulação da riqueza mundial. Não tem dúvidas de que a concorrência fiscal tal como hoje a conhecemos “não beneficia a grande maioria da população”. Os países vão continuar a competir para atrair empresas, sim, mas não numa “corrida para o fundo” para baixarem o IRC, antes numa “corrida para o topo” para captarem as melhores infra-estruturas, os melhores trabalhadores, o melhor sistema educativo ou de saúde.

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