Quando as ovelhas se unem

Escrevo como mãe. Como mãe de um filho surdo que usa um implante coclear à direita e uma prótese auditiva à esquerda. Escrevo como uma mãe que há mais de três anos luta diariamente contra os eufemismos, contra o medo, e que deixa claro a todos quanto o conhecem que ele, o Pedro, é surdo. Recuso-me a utilizar expressões como “tem um défice auditivo” ou “ouve um bocadinho mal”. Gosto da palavra surdo, assim mesmo como ela soa e se escreve. Porque é aquilo que o meu filho é.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 31 comentários