O despejo geracional segundo Sara Inês Gigante

Na sua primeira criação, Yolo, a actriz parte de uma série de inquietações pessoais para questionar a dificuldade de vislumbrar o futuro e a precariedade laboral. Problemas seus e daqueles que vê à sua volta. De 3 a 6 de Junho, no CAL – Primeiros Sintomas, em Lisboa.

Foto
Três amigos entre as angústias millennial e o olhar às vezes pouco empático das gerações mais velhas ALFREDO MATOS

Não terá sido exactamente como conta a sinopse de Yolo. Mas também não é mentira nenhuma. Houve, de facto, um telefonema entre Sara Inês Gigante e a mãe, um telefonema acerca das possibilidades de Sara adquirir habitação própria, talvez um terreno fora de Lisboa, onde porventura pudesse instalar uma casa pré-fabricada. Não foi por causa dessa conversa que nasceu Yolo, a primeira criação com assinatura autoral da actriz, em estreia no CAL – Primeiros Sintomas, Lisboa, de 3 a 6 de Junho, integrada no festival Temps d’Images. Mas ela está entre as motivações que a levaram a querer escrever e abordar em cena um conjunto de temáticas que tocam a sua vida hoje.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar