Cinco séries “astronómicas”

A temática é abrangente e já foi explorada de muitas maneiras. Estas cinco escolhas, que misturam ficção com factos científicos, transformam viagens espaciais e vida extraterrestre numa “realidade” e prometem satisfazer o gosto dos mais aventureiros.

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The Expanse
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Marte
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Battlestar Galactica
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Perdidos no Espaço
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Missions

The Expanse

Amazon Prime Video
As primeiras três temporadas de The Expanse foram produzidas pelo canal Syfy, que entretanto abandonou o projecto. Inconformados, os fãs exigiram uma continuação e foi assim que a Amazon Prime Video comprou os direitos e avançou com mais duas (e prevê-se uma terceira). Desenvolvida, em 2015, por Mark Fergus e Hawk Ostby, que se inspiram na saga homónima da autoria de James S. A. Corey, The Expanse decorre 200 anos no futuro, quando todo o sistema solar está colonizado. Quando Julie Mao (Florence Faivre), uma jovem activista, desaparece sem deixar rasto, o detective Joe Miller (Thomas Jane), o capitão James Holden (Steven Strait) e a subsecretária da ONU (Shohreh Aghdashloo) vêem-se a braços com a maior conspiração que a Humanidade alguma vez enfrentou. A série teve quatro nomeações para os Prémios Saturno, pela Academia de Filmes de Ficção Científica, Fantasia e Terror.

Marte

Netflix
Adaptação do livro Como Vivemos em Marte, do jornalista Stephen Petranek, este híbrido televisivo que mistura ficção e documentário, e foi produzido pela National Geographic, estreou em Novembro de 2016. A série, que reflecte sobre os problemas éticos e políticos de uma viagem desta envergadura, desdobra-se em três épocas (2016, 2033 e 2042) e junta conversas reais com alguns dos maiores especialistas na matéria. Scott Kelly (presente na Estação Espacial Internacional) ou Jim Lovell (missão Apolo 13), Elon Musk (fundador da SpaceX), David Dinges (Director da Unidade de Psiquiatria Experimental da Universidade da Pensilvânia), Andy Weir (autor de Perdido em Marte, adaptado a cinema por Ridley Scott), Roger D. Launius (historiador), Jedidah Isler (astrofísica) e Neil deGrasse Tyson (director do Planetário Hayden), entre outros, discutem as múltiplas dificuldades que qualquer tripulação pode enfrentar quando chegar o momento – que acreditam ser inevitável  – de colonizar Marte. Estas questões, analisadas nas entrevistas, são depois encaixadas numa história ficcionada sobre um grupo de astronautas que, no ano de 2033, se dispõe a viver no planeta. Durante a descida, um erro da nave onde seguiam fá-los aterrar a dezenas de quilómetros do local previsto. Na Terra, uma equipa multidisciplinar de cientistas tentam ajudá-los a encontrar o seu destino. 

Battlestar Galactica

Prime Video
Os Cylons foram criados para servir de mão-de-obra e facilitar a vida humana nas suas 12 colónias, mas evoluíram e rebelaram-se contra os seus criadores. Após uma guerra catastrófica, foi assinado um armistício e os Cylons desapareceram no espaço. Durante quatro décadas, os humanos viveram em paz. Até ao dia em que os Cylons decidiram exterminá-los. Os poucos sobreviventes foram os que, na altura do ataque, se encontravam fora das colónias. Entre eles está a população da nave militar Battlestar Galactica, liderada pelo almirante Adama. Numa luta pela sobrevivência, enfrentando um inimigo mortal e constantes insurreições de passageiros descontentes, os últimos humanos têm um objectivo: encontrar a lendária colónia 13, também chamada de Terra, de onde supostamente a espécie humana é originária. Battlestar Galactica adapta a série homónima criada em 1978 por Glen A. Larson que, em Portugal, foi exibida entre os anos 1982 e 1983. Esta versão, criada por Ronald D. Moore e realizada por Michael Rymer (também responsável pela série Hannibal), foi iniciada em 2003 com uma mini-série de quase três horas e posteriormente continuada em mais quatro temporadas. Muito bem recebida pelo público e pela crítica, teve 19 nomeações para os Emmys, arrecadando três.

Perdidos no Espaço

Netflix
Em 2046, o planeta Terra atravessa graves problemas de sustentabilidade. A família Robinson é seleccionada para a 24.ª missão do Resolute, para colonizar o sistema estelar Alpha Centauri. Durante a viagem, um problema de ordem técnica faz com que a nave onde seguem se desvie e aterre num planeta desconhecido. Lá, numa paisagem de gelo e neve, vão ter de lutar pela sobrevivência. E vão também descobrir que não estão sozinhos. Estreada em 2018, esta série de ficção científica em registo mais familiar actualiza a série homónima de 1965, inspirada no romance The Swiss Family Robinson, publicada por Johann David Wyss, em 1812. Criada por Matt Sazama, Burk Sharpless e Irwin Allen, Perdidos no Espaço foi co-produzida pela Legendary Television, Synthesis Entertainment, Clickety-Clack Productions e Applebox Entertainment.

Missions

SyFy
O episódio piloto tem início quando os elementos da primeira missão tripulada a Marte, Ulysses 1, organizada pela agência Espacial Europeia e pelo multimilionário suiço William Meyer, estão prestes a aterrar no planeta vermelho. A equipa é constituída por alguns dos melhores astronautas e cientistas de toda a Europa. Mas, pouco antes da aterragem, descobrem que não foram os primeiros a ali chegar, uma vez que foram ultrapassados por uma missão norte-americana. Já em solo marciano, os astronautas europeus não encontram os americanos, mas Vladimir Komarov, um astronauta russo dado como morto numa missão de 1967. Criada por Ami Cohen, Henri Debeurme e Julien Lacombe, e produzida pela Empreinte Digitale, “Missions” estreou-se em Junho de 2017 e tem já duas séries disponíveis no canal SyFy

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