Ventura fecha congresso a prometer julgar esquerda e políticos que “roubaram o país”

Líder do Chega responde ao antigo vice Nuno Afonso sobre matriz do partido e entra em contradição sobre PSD, controlo de militantes ou “futilidades” das suas demissões.

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LUSA/PAULO NOVAIS

Talvez o próprio André Ventura tenha preferido, desta vez, não ouvir o que até Matteo Salvini veio a Coimbra dizer aos militantes do Chega: que o inimigo não está dentro do partido mas fora. O presidente sai reforçado ao conseguir eleger a sua equipa da direcção nacional por quase 80% dos votos dos cerca de 400 delegados do congresso e colocou ou manteve noutros órgãos pessoas da sua confiança, incluindo no conselho de jurisdição, e fez um discurso de encerramento abrangente: Ventura falou para quem, dentro e fora do partido, achava que ele e o Chega iriam ser castigados no congresso, mas que, nas suas palavras, acabaram por ser eles a levar uma lição. No entanto, não conseguiu evitar cair várias vezes em contradição.

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