Líderes esforçam-se por apagar imagem de divisão e indecisão da UE

Numa reunião extraordinária do Conselho Europeu, os chefes de Estado e governo aprovaram o reforço das sanções à Bielorrússia “à velocidade da luz”, e depois lançaram-se num debate político estratégico sobre política externa, acção climática e gestão da pandemia para demonstrar a sua unidade e solidariedade.

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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e António Costa, primeiro-ministro português JOHN THYS/EPA

Para não destoar do refrão de união e solidariedade que os presidentes da Comissão e do Conselho Europeu repetiram no final de cada sessão de trabalho de uma cimeira europeia extraordinária, esta segunda e terça-feira em Bruxelas, os chefes de Estado e governo subscreveram as conclusões que tinham sido preparadas antes do encontro, conscientes da importância de desmentir a “narrativa” da indecisão, divisão e lentidão da Europa, seja na resposta à pandemia de covid-19, seja na reacção a crises internacionais, como aquela que rebentou no domingo, depois de a Bielorrússia ter forçado a aterragem de um voo da Ryanair para deter um jornalista que seguia a bordo.

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