Grupo de 42 empresas cria uma nova associação

Nova plataforma empresarial deverá ter Vasco de Mello como primeiro presidente, noticia o Jornal de Negócios.

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Vasco de Mello é chairman do grupo José de Mello Rui Gaudencio

Um grupo de 42 empresas portuguesas e sociedades de capital estrangeiro presentes em Portugal há vários anos vão criar uma nova associação, noticia o Jornal de Negócios nesta terça-feira.

A associação deverá ser constituída em breve e apresentada em Junho. No arranque, a nova entidade deverá ser presidida por Vasco de Mello, presidente não executivo do grupo José de Mello, refere o mesmo jornal.

A direcção terá nove elementos, com mandatos de três anos, e será rotativa entre os associados. De acordo com o Jornal de Negócios, a primeira direcção terá como vice-presidentes Cláudia Azevedo, presidente executiva da Sonae (grupo que detém o PÚBLICO), e António Amorim, líder da Corticeira Amorim.

O nome da associação ainda não é conhecido. A nova entidade contará com grupos de trabalho que farão recomendações ao Governo e à sociedade com o objectivo de promover o crescimento da economia portuguesa e a convergência na União Europeia.

Serão três as áreas de intervenção: a valorização e qualificação dos portugueses; o fortalecimento do tecido empresarial português; e os custos de contexto e o papel do Estado, refere o mesmo jornal.

O anúncio do lançamento da nova associação surge em paralelo com a recente criação do Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP), uma estrutura onde estão representadas as quatro confederações patronais com assento na concertação social — da agricultura, comércio e serviços, indústria e turismo — e ainda uma quinta confederação, a do imobiliário.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).

O Conselho Nacional pretende acelerar a recuperação do tecido empresarial e dialogar com o Governo para o melhor aproveitamento dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência.

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