Histórias de quem esteve muito perto da morte e conseguiu fintá-la

Com a tecnologia das últimas décadas, pode parecer difícil encontrarmo-nos numa situação perigosa sem qualquer auxílio — mas há casos assim. O jornalista Luís Francisco reuniu várias histórias de sobrevivência e resgate num “livro de aventuras” reais, com final (quase sempre) feliz.

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O jornalista Luís Francisco Nuno Ferreira Santos

São histórias de sobrevivência em cenários extremos: uma portuguesa que escapou à fúria do tsunami no Índico, em 2004; um pescador que passou 438 dias à deriva no Pacífico; um menino que sobreviveu oito meses na densa floresta da ilha de Príncipe com a ajuda de um macaco que lhe apanhava cocos; um homem que ficou soterrado vivo durante 27 dias no Haiti, que sobreviveu por beber água que escorria dos esgotos; outro homem que passou 60 horas numa bolsa de ar dentro de um navio naufragado; uma mulher que fazia parapente e que se viu, literalmente, no meio da tempestade. Relatos surpreendentes (mas verdadeiros) de quem sobreviveu àquilo que pareceria ser uma sentença de morte. “Estas situações-limite levam-nos a um ponto em que vamos ao fundo de nós mesmos buscar qualquer coisa que estava por lá apagada”, sintetiza o escritor Luís Francisco, que reuniu várias destas histórias no livro Vidas por um Fio (Oficina do Livro), lançado este mês. É o instinto de sobrevivência, a capacidade de adaptação e, mais do que tudo, “a pulsão de viver”.

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