Os bons sentimentos não dispensam a boa diplomacia

A Europa está condenada a ter de lidar com países como Marrocos. Não para se fechar às migrações, mas para poder receber o maior número possível de pessoas, com a maior dignidade alcançável. Para isso não bastam os bons sentimentos. É necessária, também, a boa diplomacia. Foi ela que, neste caso, falhou.

Há cerca de um mês, Brahim Ghali deu entrada num hospital de Logroño para tratamento à covid-19, após um pedido feito pela Argélia ao governo de Espanha. Ghali é o líder da Frente Polisário e da República Árabe Sarauí Democrática, proclamada em nome da autodeterminação do povo do Sara Ocidental, a colónia espanhola que Marrocos anexou em 1975.

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