Atlético de Madrid sagra-se campeão de Espanha

Equipa de João Félix soma 11.º título, sete anos depois da última conquista para o campeonato, que também teve um português (Tiago) na festa.

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LUSA/Ballesteros
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Reuters/SUSANA VERA

O Atlético de Madrid sagrou-se, este sábado, pela 11.ª vez na história, campeão espanhol de futebol, título garantido com uma vitória, por 1-2, na deslocação a Valladolid, que, tal como em 2014, ditou a despromoção da equipa de Castilla León ao escalão inferior.

A equipa de João Félix sucede ao Real Madrid, vizinho e rival que discutiu até ao último instante o ceptro com os “colchoneros”, mas que não conseguiu superar o desafio, apesar de ter batido o Villarreal no Alfredo Di Stéfano, onde Benzema evitou um final ainda mais penoso, recuperando de uma desvantagem para vencer por 2-1 com golos de Benzema (87') e Modric (90+2'). 

Com João Félix no banco, o Atlético de Madrid entrava decidido a marcar cedo para evitar dissabores, conseguindo impor-se e criar um par de jogadas de perigo.

Entre a espada e a parede, o Valladolid precisava de um pequeno milagre para evitar a despromoção, estando obrigado a vencer e a esperar pelos resultados de Huesca e Elche.

E seria na sequência de um canto dos “colchoneros” que a equipa da casa iniciou a jogada do golo de Óscar Plano (18’), numa transição rápida e num sprint iniciado ainda antes do meio-campo, a levar o líder do campeonato momentaneamente ao tapete.

Apesar de ser cedo para que o pânico se instalasse nas hostes madrilenas, que na ronda anterior também recuperaram de uma desvantagem, sentia-se um certo desespero... que o Real Madrid ajudou a aliviar.

A boa notícia para o Atlético não tardaria, vinda directamente da capital espanhola, onde o Villarreal se adiantava por Yéremi Pino (20’).

Um golo que colocava os dois candidatos de novo na casa de partida e obrigava os “merengues” a recuperarem rapidamente ante um adversário interessado em garantir, via campeonato, a Liga Europa (5.º lugar), prova de que é finalista na presente edição - defronta o Manchester United na próxima quarta-feira - com a ambição de vencer e chegar à Liga dos Campeões em 2021/22.

Com as decisões adiadas para a segunda parte, o Real Madrid ainda sonhou com a reviravolta, marcando por Benzema (55') um golo que não passou no crivo do VAR.

O francês foi do céu ao inferno em dois minutos, o tempo necessário para invalidar o que seria o 23 golo do avançado do Real Madrid em La Liga... e que Benzema obteria perto do fim.

Um balde de água fria que o golo do argentino Correa, no preciso momento em que o VAR puxava o tapete à equipa de Zidane, transformava em banho glaciar.

Já com João Félix em campo, o Atlético de Madrid tornava irreversível a conquista com o inevitável carimbo do uruguaio Luis Suárez, autor do segundo golo (67'), que escancarava as portas do título de campeão e acabava com o sonho, apesar do sofrimento final, com o Real a dar a volta e o Atlético a aguentar até ao último segundo.  

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