Wagner Moura: “Marighella foi feito para as salas de cinema e eu não vou descansar até que o estreemos”

Cause célèbre do cinema brasileiro recente, Marighella, de Wagner Moura, com Seu Jorge no papel do revolucionário brasileiro que se ergueu em armas contra a ditadura militar, chega finalmente à estreia comercial. Crónica de um percurso atribulado contado com a ajuda do realizador.

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Em Fevereiro de 2019, escassas semanas após Jair Bolsonaro ter sido eleito presidente do Brasil, o actor Wagner Moura (Salvador da Bahia, 1976) estreava no Festival de Berlim, fora de competição, Marighella, a sua primeira realização, com o músico e cantor Seu Jorge no papel principal. Um filme que tinha nascido da biografia que o jornalista Mário Magalhães publicou em 2012 sobre o engenheiro, escritor e político comunista Carlos Marighella (1911-1969), definido pela ditadura militar instaurada em 1964 como “inimigo público nº 1”, morto numa emboscada em 1969. Moura e a 02 Filmes de Fernando Meirelles (realizador de Cidade de Deus e Ensaio sobre a Cegueira) compraram imediatamente os direitos de adaptação, em pleno mandato presidencial de Dilma Rousseff.

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