Duas crianças que permaneciam internadas no hospital de Beja devido a vómitos tiveram alta

Das 42 pessoas, 36 crianças e seis adultos, de diversas escolas do concelho de Beja que deram entrada na terça-feira no Hospital José Joaquim Fernandes, naquela cidade, com suspeita de intoxicação alimentar, 39 já anteriormente tinham tido alta.

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Foi enviada uma equipa para fazer análises no local onde são confeccionadas as refeições Daniel Rocha

As duas crianças que permaneciam internadas desde terça-feira no serviço de pediatria do hospital de Beja devido a vómitos, já tiveram alta, disse à agência Lusa fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

Na terça-feira à noite fonte da ULSBA disse à Lusa que tinham ficado internadas no hospital de Beja três crianças, “por precaução”, devido a vómitos.

Esta quarta-feira, fonte da ULSBA indicou que uma das crianças teve alta durante a noite e as outras duas, com quatro e sete anos, tiveram alta posteriormente, já durante o dia.

Das 42 pessoas, 36 crianças e seis adultos, de diversas escolas do concelho de Beja que deram entrada na terça-feira no Hospital José Joaquim Fernandes, naquela cidade, com suspeita de intoxicação alimentar, 39 já anteriormente tinham tido alta.

Também na terça-feira, fonte da Câmara Municipal tinha indicado à Lusa que as crianças de diversas escolas de Beja transportadas para o hospital da cidade, devido a “suspeitas de uma intoxicação alimentar”, tinham entre três e 10 anos.

Segundo o vereador do pelouro da Educação do município de Beja, Arlindo Morais, as crianças frequentam o pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico e são de duas escolas de Beja e das escolas das freguesias rurais de Beringel, São Matias e Trigaches.

Arlindo Morais adiantou ainda que as refeições para estas escolas são confeccionadas pelo Centro Social Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança, em Beja, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

O autarca disse também à Lusa que o município contactou a saúde pública, tendo esta entidade enviado uma equipa para fazer análises no local onde são confeccionadas as refeições, e que inspectores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) estavam igualmente a fazer análises.

Contactado esta quarta-feira pela Lusa, o vereador do pelouro da Educação da Câmara de Beja disse que ainda não são conhecidos os resultados das análises feitas pela ASAE e pela saúde pública.

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