Proteína que fabrica maquinetas das células apanhada finalmente em flagrante

A colaboração entre cientistas em três países – Portugal, Estados Unidos e Índia – resultou num trabalho que viaja ao mais íntimo das nossas células. Aí, a equipa observou que uma proteína na dose certa, nem a mais nem a menos, é a ténue diferença entre a saúde e a doença.

biologia-celular,ovocitos,bioquimica,instituto-gulbenkian-ciencia,matematica,ciencia,
Fotogaleria
Os centrossomas são as estruturas cor-de-rosa Os centrossomas são as estruturas cor-de-rosa; Foto: IGC
biologia-celular,ovocitos,bioquimica,instituto-gulbenkian-ciencia,matematica,ciencia,
Fotogaleria

Avancemos sem receio das palavras, para podermos viajar de forma acessível até às entranhas das células: aí se encontram os centrossomas, estruturas fundamentais na multiplicação e movimento celulares. Dentro dos centrossomas estão, por sua vez, os centríolos. A estas duas maquinetas com um papel crítico na saúde e na doença das células a bioquímica Mónica Bettencourt-Dias, a directora desde 2017 do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Oeiras, tem dedicado anos de investigação. A última viagem da sua equipa a estas engrenagens celulares permitiu compreendê-las a um nível ainda mais profundo, em observações em directo agora relatadas na revista The Journal of Cell Biology, graças a uma série de acasos e encontros entre cientistas. O final, como se depreenderá, é feliz.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários