Rafael Nadal, o melhor da nova geração reinventada

Aos 34 anos, espanhol bateu Djokovic na final e conquistou Masters 1000 de Roma pela 10.ª vez.

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Reuters/GUGLIELMO MANGIAPANE

Os Internazionali BNL d’Italia passam a ser o quarto torneio em que Rafael Nadal conquistou pelo menos 10 títulos. A vitória do espanhol na final do Masters 1000 italiano, sobre Novak Djokovic, recolocou-o na frente dos candidatos ao título em Roland Garros, que começa dia 30. Nadal, de 34 anos, não teve um início de torneio fácil, muito por culpa dos nomes da nova geração do ténis mundial, como Denis Shapovalov. Mas, como ironizou Djokovic, um ano mais novo que o rival: “Eu, Rafa e Roger temos reinventado a NextGen”.

Djokovic, que passara mais de cinco horas no court na véspera, não usou o desgaste como desculpa, mas fraquejou no final da primeira partida e nos derradeiros jogos do encontro, ganho por Nadal, com os parciais de 7-5, 1-6 e 6-3, concluídos em 2h49m. “Depois de ter conseguido 10 em Roland Garros [13], Monte Carlo [11] e Barcelona [12], queria muito ganhar este”, afirmou Nadal, que iguala o sérvio no topo da lista de detentores de títulos Masters 1000, com 36.

Ao conseguir quebrar o serviço adversário no início do segundo set, Djokovic tomou o ascendente do encontro, mas não conseguiu mantê-lo na derradeira partida e, numa série de sete pontos consecutivos ganhos, Nadal fez o break para se adiantar decisivamente. “Ganhei em Roma pela primeira vez em 2005. 16 anos depois ainda estou aqui”, constatou o espanhol no Foro Itálico. 

Na final feminina, a polaca Iga Swiatek (15.ª) — que também salvou dois match-points na terceira ronda —, aplicou um 6-0, 6-0, a Karolina Pliskova (9.ª) e, no fim do encontro de 46 minutos, os aplausos à campeã em título de Roland Garros misturaram-se com assobios à prestação da ex-número um mundial checa, que ganhou somente 13 pontos.

João Sousa entra a ganhar em Lyon

No ATP 250 de Lyon, João Sousa (107.º) venceu o italiano Roberto Marcora (192.º), por 6-3, 6-4, na primeira ronda do qualifying. Para aceder ao quadro principal, Sousa terá de ultrapassar o francês Arthur Rinderknech (124.º), com quem perdeu, há quatro semanas, no qualifying do ATP de Belgrado.

No Jamor, tem início o quadro principal do ATP Challenger 125 Oeiras Open, com Frederico Silva e Gastão Elias em acção. Às 13 horas, Silva (170.º) defronta o chinês Jason Jung (151.º), seguido do duelo entre Elias (312.º) e o norte-americano Maxime Cressy (155.º). No court central actua ainda a promessa espanhola Carlos Alcaraz (114.º), de 17 anos, frente ao japonês Yasutaka Uchiyama (113.º).

A jornada começa às 10h30, com a realização da última ronda do qualifying, onde está Gonçalo Oliveira (309.º), o único tenista da casa com esperança em aceder ao quadro final, já que os wild-cards Tiago Cação (529.º), Luís Faria (805.º) e Francisco Cabral (1001.º) foram eliminados no domingo. Depois de vencer o francês Maxime Janvier (225.º), por 6-3, 6-4, Oliveira vai defrontar o amigo equatoriano Emilio Gomez (182.º), filho do campeão de Roland Garros de 1990, Andres Gomez.

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