O futuro das cidades começa no centro histórico de Braga

Projecto mobilizador envolve 23 empresas e entidades do sistema científico que, com 8,3 milhões de euros, vão investigar a melhor forma de descarbonizar as cidades. Braga vai ser palco de laboratório vivo.

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No futuro, um prédio de vários andares pode não necessitar de receber a energia eléctrica que é produzida numa central de combustão, numa barragem mais ou menos longínqua ou num parque eólico estrategicamente colocado lá ao longe, nas cristas das montanhas. A energia há-de ser produzida pelos painéis solares colocados no telhado, ou pelo vento que lhe bate nas fachadas ou até pelas vibrações que se conseguem captar num pavimento muito calcorreado. Essa energia vai ser armazenada, para poder ser distribuída depois, através de uma plataforma de gestão que assegure fluxos inteligentes entre os edifícios que integrem uma mesma comunidade de energia – seja ela o prédio ao lado, um condomínio, e, quem sabe, até todo um quarteirão.

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