508 PSE, a aposta da Peugeot na potência electrificada

A marca francesa incluiu no cardápio o mais potente automóvel de produção em série de sempre, com dois motores eléctricos a apoiarem um bloco a gasolina.

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Há dois anos, na última edição do Salão de Genebra, num tempo pré-covid, um dos destaques do stand da Peugeot era precisamente um protótipo que antecipava o futuro de uma linha electrificada de elevada potência. As premissas: respeitar o ambiente sem abolir emoções. Era, então, apresentado como 508 Peugeot Sport Engineered (PSE), o mais potente de sempre da gama do “leão”, com cerca de 400cv e uma autonomia em modo exclusivamente eléctrico de até 50 quilómetros.

A versão finalizada chega, este sábado, ao mercado português, e o emblema gaulês conseguiu cumprir quase todos os objectivos a que se propôs: é efectivamente o Peugeot mais potente entre os automóveis da marca de produção em série, capaz de debitar 360cv e um binário de 520 Nm. Já o objectivo dos 50 quilómetros em modo eléctrico, essenciais para que o veículo entrasse nas excepções fiscais, ainda não foi atingido (embora não tenha sido anunciado, arrisca-se que poderá haver em breve uma evolução nesse sentido), tendo conseguido a homologação WLTP de uma autonomia de 46 quilómetros.

Mas a empresa não desanima: primeiro, porque tem entre mãos um produto único entre as marcas generalistas e, depois, porque apresenta um valor para empresas abaixo dos 50 mil euros de forma a permitir a dedução do IVA.

Mas explore-se a mecânica, que conta com um motor térmico a gasolina PureTech de 200cv, um motor eléctrico dianteiro com 81 kW (110cv) e um motor montado no eixo traseiro com uma potência máxima de 83 kW (113cv). Resultado: nos modos Comfort (suspensões ainda mais suaves), Hybrid (para a optimização de consumos) e 4WD (que aumenta a aderência), há à disposição 330cv para brincar; no modo Electric, 140cv e a limitação de circular até 140 km/h.

Quando se acciona o modo Sport, porém, descobre-se um outro automóvel, já que é a função que irá libertar a potência máxima de 360cv, ao mesmo tempo que actua sobre a direcção, o amortecimento e o mapeamento do pedal do acelerador. Com uma curiosidade: o motor térmico garante que haja sempre carga de bateria para que a potência máxima esteja sempre disponível. Isto, claro, faz disparar os consumos, mas não será exactamente o modo de condução privilegiado para o quotidiano. Afinal, acelera de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos, com uma velocidade máxima restringida a 250 km/h — valores que estão longe das necessidades do dia-a-dia.

A bateria que equipa o 508 Peugeot PSE tem uma capacidade de 11,8 kWh, sendo oferecido de série um carregador de 3,7 kWh, que admite carregamentos em cerca de 7h, numa tomada doméstica, 4h, numa tomada reforçada de 16 amperes, e 1h45, numa Wall Box de 32A. Como opcional, é possível adquirir o onboard charger de 7,4 kWh, que admite carregamentos rápidos.

Servido nos corpos de berlina e carrinha (SW), o 508 PSE distingue-se por uma série de elementos de design, incluindo apontamentos na forma de três garras num amarelo a aproximar-se do verde e que a marca escolheu baptizar de Kryptonite. Além disso, apresenta grelha específica, com o leão, a negro cromado, ao centro, entradas de ar específicas, jantes de 20’’, pneus Michelin Pilot Sport 4S, pinças de travão Peugeot Sport…

Tendo como base o nível mais equipado do 508, esta versão inclui ainda de série alarme perimétrico, volumétrico e com função anti-elevação, Night Vision e Park Assist. Nos opcionais, além do carregador, apenas o tecto de abrir panorâmico e duas cores. A berlina vai ser colocada à venda a partir de 68.795 euros; a carrinha, desde 70.295€.

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