Pelo menos oito mortos em tiroteio numa escola na Rússia

Entre os mortos há sete estudantes e uma professora. O autor do ataque foi detido e identificado como um ex-estudante da escola de 19 anos.

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Ambulâncias à entrada da escola de Kazan onde ocorreu o tiroteio ALEXEY NASYROV / Reuters
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Anton Raykhshtat / EPA
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NATIONAL ANTITERRORISM COMMITTEE / Reuters
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ALEXEY NASYROV / Reuters

Pelo menos oito pessoas morreram, na sua maioria estudantes, num tiroteio numa escola na cidade de Kazan, na Rússia, esta terça-feira de manhã, depois de um atirador abrir fogo nas instalações, segundo a agência TASS. Há 32 feridos, 21 dos quais tiveram de ser hospitalizados.

O autor do ataque, um homem de 19 anos, foi detido e identificado como um antigo estudante do liceu “portador registado de armas de fogo”. Não é ainda clara a motivação por trás do ataque, embora as autoridades locais o tenham descrito como “terrorista”. 

Ouviu-se uma explosão no interior do edifício da escola, mas ainda não se conhece a causa. Foram divulgadas imagens nas redes sociais em que se viam alunos a atirar-se de janelas de pisos superiores assim que se ouviram tiros.

Inicialmente, havia relatos sobre a presença de um segundo atirador que teria sido abatido pela polícia no interior do edifício, mas o Ministério do Interior esclareceu que houve apenas um autor do ataque.

Um estudante relatou o momento em que o tiroteio começou, em declarações ao site Mediazona, citado pela BBC. “Toda a gente começou a entrar em pânico e a dizer ‘fechem as portas’. Um minuto depois, a professora principal começou a gritar ‘vamos fechar as portas!'”, contou o estudante, que disse ainda ter sido impedido de sair pela janela pela sua professora.

Entre os mortos há uma professora e sete estudantes: quatro rapazes e três raparigas. Os balanços iniciais apontavam para a existência de onze vítimas mortais, mas as autoridades regionais actualizaram a contabilização. Entre as 21 pessoas hospitalizadas, 18 são crianças e seis tiveram de ser internadas em unidades de cuidados intensivos.

O presidente da região do Tataristão, Rustam Minnikhanov, lamentou o ataque que descreveu uma “tragédia” e um “desastre” e diz que foi aberta uma investigação.

O Presidente russo, Vladimir Putin, sublinhou a necessidade “urgente” de se reverem as políticas de posse de armas de fogo, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Em 2018, um estudante de uma escola politécnica na Crimeia pôs uma bomba no edifício e baleou várias pessoas, deixando 19 mortos.

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