ONU avisa Israel que expulsão forçada de palestinianos em Jerusalém Oriental será “crime de guerra”

Aviso chega num momento de alta tensão, com confrontos entre colonos ultra-ortodoxos e palestinianos que se manifestam contra a expulsão de seis famílias. Países europeus dizem a Israel para travar expansão de colonatos.

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Polícia israelita detém um manifestante palestiniano em Sheikh Jarrah AMMAR AWAD/Reuters
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O deputado israelita Itamar Ben Gvir no seu escritório improvisado à porta de uma casa de colonos judeus, guardada pela polícia ABIR SULTAN/EPA
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Manifestantes palestinianos fogem dos canhões de água disparados pelas forças de segurança israelita em Jerusalém Oriental AMMAR AWAD/Reuters

Uma semana e meia depois de ser acusado pela Human Rights Watch de estar a cometer crimes de apartheid contra os palestinianos, Israel acaba de ser avisado pelas Nações Unidas para não avançar com quaisquer expulsões forçadas em Jerusalém Oriental, já que essas acções podem constituir “crimes de guerra”. O alerta chega a poucos dias de uma decisão judicial que deverá permitir expulsar seis famílias palestinianas do bairro de Sheikh Jarrah, com judeus ultra-ortodoxos à espera para ocupar as suas casas.

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