Direita junta vale mais do que PS, “geringonça” continua acima dos 50%

Sondagem da Aximagem revela que o Bloco consolidou a terceira posição, mais longe do Chega e mais perto dos resultados das legislativas.

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Se as eleições fossem hoje, o partido de António Costa venceria PAULO NOVAIS/Lusa

Os partidos de direita juntos conseguem obter mais intenções de voto dos portugueses do que o PS sozinho, embora o PS esteja a recuperar (um ponto) da queda nas preferências registada em Abril, segundo revela uma sondagem da Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF.

De acordo com esta recolha de opiniões, o PSD soma 26,1% das intenções de voto, contribuindo para que a soma da direita (38,6%) volte a ser ligeiramente superior ao resultado do PS (38,2%). No entanto, a “geringonça” (PS, CDU e BE) continua acima dos 50 pontos (53,1%).

Apesar da recuperação da direita, o partido liderado por António Costa continua com uma confortável vantagem de 12 pontos sobre os sociais-democratas. O BE tem 9,2% das preferências, consolidou o terceiro lugar. Já o Chega atinge agora 7,2% das intenções de voto. A Iniciativa Liberal regista uma subida, estando agora nos 4,9%, ganhando quase quatro pontos percentuais relativamente a 2019. O CDS volta a perder terreno e está agora nos 0,4%.

Neste barómetro da Aximage, a CDU (PCP e Os Verdes) está agora nos 5,7%, um pouco abaixo do resultado de 2019, que já tinha sido o pior de sempre dos comunistas.

Finalmente, o PAN (2,7%) parece ressentir-se do abandono de André Silva e da demora em entronizar um novo líder, já está abaixo do resultado obtido nas últimas eleições e ainda mais longe dos 6,5% que o barómetro lhe atribuía em Novembro do ano passado.

A sondagem foi realizada pela Aximage para o DN, JN e TSF, com o objectivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre temas relacionados com actualidade política. O trabalho de campo decorreu entre os dias 22 e 25 de Abril de 2021 e foram recolhidas 830 entrevistas entre maiores de 18 anos residentes em Portugal. À amostra corresponde um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 3,4%.

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