Os conselhos que as mães nos deram

O Dia da Mãe assinala-se no primeiro domingo de Maio. Neste, pedimos a autores portugueses que partilhassem com os leitores do PÚBLICO os conselhos das suas mães.

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Edward Howell/Unsplash

Já na sexta-feira, no Birras de Mães, a música Ana Stilwell e a jornalista Isabel Stilwell lembravam que as mães são aquelas pessoas que, tendo frio, imploram aos filhos que vistam um casaquinho. As mães têm sempre recomendações e conselhos para dar. Por isso, para assinalarmos este Dia da Mãe, pedimos a alguns dos autores de literatura infanto-juvenil que partilhassem com os leitores do PÚBLICO o que lhes diziam as suas mães.

António Mota, escritor

Durante o primeiro confinamento, por culpa da pandemia, o autor de tantos e tantos livros para os mais pequenos, começou nas redes sociais uma espécie de diário de um avô longe do seu neto. Havia dias que recordava a mãe e os seus fazeres, como o fazer pão.

Luísa Ducla Soares, escritora

Dedicou grande parte da sua vida profissional à literatura infanto-juvenil. Escreveu mais de uma centena de livros, em poesia e em prosa, assim como guiões para televisão. Foi uma das fundadoras do Instituto de Apoio à Criança. Tem 81 anos.

Adélia Carvalho, escritora e editora da Tcharan

Nascida numa aldeia de Penafiel, Adélia Carvalho é fundadora da livraria Papa-Livros e da editora Tcharan, além de autora de alguns livros infantis premiados e traduzidos para vários idiomas. 

Cristina Taquelim, contadora de histórias

Nascida em 1964, Cristina Taquelim é mediadora de leitura e uma figura de referência no panorama nacional na área das bibliotecas e da literatura para os mais novos. É fundadora do encontro Palavras Andarilhas, da Biblioteca Municipal de Beja.

Isabel Minhós Martins, escritora

A autora e editora da Planeta Tangerina, que quando era pequena sonhava ser jornalista, arqueóloga ou pediatra, fica feliz com esta homenagem à sua mãe.

David Machado, escritor

O autor de O Tubarão na Banheira, para crianças, e Índice Médio de Felicidade, para adultos, revela que mais importante do que as palavras que a mãe disse é o que não disse.

Carlos Nuno Granja, professor, escritor e livreiro

O dinamizador cultural, que há vários anos organiza o Festival Literário de Ovar e explora a livraria Doninha Ternurenta, diz que a sua mãe sempre foi mulher de grandes conselhos e que ainda hoje “olha para o filho, homem feito há muito, como o menino tímido que cresceu na harmonia das leituras”. Incentivou-o a ler, escrever, estudar. Mas também o motivou para os valores e os afectos, o respeito pelos outros e a preservação da privacidade. Agora, é ela que lhe pede conselhos.

Pedro Seromenho, escritor e ilustrador

Natural de Salisbúria, Zimbabwe, veio para Portugal logo na infância, em 1977. Enquanto dinamizador cultural, organiza Braga em Risco – Encontro de Ilustração. É também editor da Paleta de Letras. Diz ter recebido muitos conselhos da mãe, mas um deles impõe-se: “Nunca desistir.”

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