Covid-19: restauração quer fim dos limites horários já este fim-de-semana

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal pede ao Governo que levante as restrições de horários já no próximo fim-de-semana, dias 1 e 2 de Maio, permitindo à restauração servir almoços e jantares.

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Nelson Garrido
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Quase metade das empresas de restauração e do alojamento registam quebras de facturação acima dos 90% Daniel Rocha

A AHRESP pediu ao Governo o fim das limitações horárias na restauração e similares já no próximo fim-de-semana, e não apenas a partir de segunda-feira, na sequência da anunciada não-renovação do estado de emergência.

Em comunicado divulgado esta quarta-feira, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) afirma que o anúncio do fim do estado de emergência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a partir de sexta-feira, e o plano de desconfinamento anunciado pelo Governo “abrem caminho” para o fim das restrições horárias nos restaurantes e similares, a partir de segunda-feira, dia 3 de Maio.

“No entanto, dada a actual situação pandémica, que apresenta uma diminuição na incidência de casos, a AHRESP solicitou ao Governo que equacione a possibilidade dos estabelecimentos de restauração e similares poderem funcionar, sem qualquer limite horário, já no próximo fim-de-semana (dias 1 e 2 de Maio), e não apenas a partir de 3 de Maio”, pode ler-se no documento.

A proposta da AHRESP “vai no sentido desta se aplicar aos concelhos de menor risco, deixando de vigorar o limite horário das 13h, possibilitando-se desta forma o serviço, quer de almoços, quer de jantares”.

Para a associação, trata-se de uma medida “razoável e que ajudaria as empresas e a economia e não comprometeria os objectivos de combate à pandemia”, numa altura em que 49% das empresas de restauração e do alojamento registam quebras de facturação acima dos 90%.

“As actividades de restauração e similares têm sido exemplares ao longo deste período pandémico na aplicação das regras e das boas práticas, cumprindo e fazendo cumprir todas as recomendações de higiene e segurança, e assim continuará a ser”, assegura a associação.

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