Real Madrid mais perto do que queria: sair da Champions

A equipa espanhola queria sair da prova europeia, para criar uma Superliga elitista, e o desejo está, para já, bastante mais próximo de se concretizar. Empatou com o Chelsea em Madrid, na primeira mão da meia-final.

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O Real Madrid foi o “cabecilha” do movimento em que 12 clubes “rebeldes” queriam fugir da Liga dos Campeões e organizarem uma prova reservada à elite. Nesta terça-feira, a equipa espanhola empatou (1-1) em casa, frente ao Chelsea, na primeira mão das meias-finais e a vontade começou a cumprir-se: está mesmo mais próxima de sair da Champions.

Para seguir em frente, a formação espanhola terá de marcar pelo menos um golo em Londres, no segundo jogo. Só assim poderá perseguir a 14.ª Champions – é, de longe, a equipa mais titulada na competição que pretende abandonar.

O resultado, claramente favorável, aos ingleses, só surpreende quem não viu o jogo. O Chelsea foi mais forte em grande parte da partida e o golo marcado pode vir a ter um peso decisivo no desfecho da eliminatória.

Chelsea desperdiçou

Em Madrid, o Chelsea entrou a todo o gás e somou três oportunidades de golo em 15 minutos. Werner desperdiçou a primeira de forma flagrante, não chegou a rematar na segunda por poucos milímetros e Pulisic marcou na terceira. O norte-americano foi lançado em profundidade, driblou Courtois e com dois defesas no lugar do guardião belga pôde finalizar sem dificuldade.

Com divisão territorial (50-50 na posse de bola), o jogo do Chelsea acabava por ter mais nexo: não só pressionavam bem a construção a três do Real como as três “setas” (Pulisic, Mount e Werner) desequilibravam permanentemente – os ingleses remataram bastante mais do que a equipa da casa.

O jogo espanhol, mais atabalhoado, só ganhou significado aos 22’, com um remate de Benzema, de fora da área, a tocar no poste, e aos 28’, num grande golo do francês. Recebeu a bola na área, com um toque de cabeça, e finalizou à meia-volta, sem deixar a bola cair no chão.

Jogo morno

Na segunda parte as equipas sentiram mais o peso de estarem na primeira mão de uma eliminatória. O Chelsea, com um golo fora de casa, tinha parte da missão completa.

Já o Real, “escaldado” pelas transições inglesas na primeira parte, terá sentido que arriscar abrir mão do 1-1 seria descabido, até porque ainda havia pelo menos 90 minutos para marcar fora de casa – hoje em dia, é algo fácil de fazer e com um peso tremendo nas eliminatórias.

Diferente do que tinha sido na primeira parte, o Chelsea tomou conta do jogo em posse e fez o Real correr atrás da bola durante vários minutos. Menos intenso, com duas equipas conformadas com o empate, o jogo caminhou penosamente para o final.

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