Tadej Pogacar conquista primeiro “monumento” da carreira

Fora da decisão final ficaram nomes como Primoz Roglic, Max Schachmann ou os portugueses João Almeida e Rui Costa. Ambos chegaram a mais de três minutos do vencedor.

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Pogacar celebra na Liege-Bastogne-Liege LUSA/JULIEN WARNAND

Liège-Bastogne-Liège rima com Eslovénia. Depois de Primoz Roglic, em 2020, o esloveno Tadej Pogacar sucedeu ao compatriota e conquistou o “monumento” belga neste domingo, num sprint em grupo reduzido.

campeão da Volta a França conquistou uma das cinco clássicas “monumento” pela primeira vez na carreira e mostra que consegue fazer de tudo no ciclismo. Aos 22 anos, já venceu o Tour, fez pódio na Vuelta, conquistou um “monumento” e venceu várias provas de uma semana. Seja um dia, uma semana ou três semanas, Pogacar responde a preceito.

Mesmo o tipo de triunfo tem sido variado, já que o esloveno venceu neste domingo numa vertente longe de ser a sua especialidade.

O final da corrida foi decidido num grupo de cinco ciclistas – Michael Woods (Israel Start-Up), David Gaudu (FDJ), Tadej Pogacar (Emirates), Julian Alaphilippe (Quick-Step) e Alejandro Valverde (Movistar) – e o esloveno, que se “escondeu” na cauda do grupo, foi o mais forte no sprint final, batendo ciclistas bem mais explosivos e cotados nessa valência, como Alaphilippe ou Valverde. O pódio ficou completo com os franceses Alaphilippe e Gaudu.

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A classificação final

Para Valverde, que se posicionou mal no sprint final, era a oportunidade de se tornar, aos 41 anos (feitos neste domingo), o ciclista mais velho a vencer um “monumento” e ultrapassar Eddy Merckx no número de pódios nestas cinco clássicas.

Já para Alaphilippe este foi mais um domingo negro na Liège-Bastogne-Liège. O francês continua sem conseguir vencer esta clássica e foi novamente batido perto da linha de meta.

Fora da decisão final ficaram nomes como Primoz Roglic, Max Schachmann, Michal Kwiatkowski, Jakob Fuglsang ou os portugueses João Almeida e Rui Costa.

O primeiro, a trabalhar para Alaphilippe, acabou por pagar o desgaste e ficar fora do grupo que lutou pelo triunfo. Também Rui Costa ficou desde cedo fora da luta, chegando no 63.º lugar. Almeida chegou junto do compatriota, no 65.º, numa prova que venceu em 2018 na categoria sub-23.

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