Os concertos voltam a Lisboa: as 12 salas do Circuito juntam as forças em Maio e Junho

B.Leza, Casa Independente, Casa do Capitão, Damas, Hot Clube, Lounge, Lux-Frágil, MusicBox, Rca Club, Titanic Sur Mer, Valsa e Village Underground acolherão um conjunto de 120 actividades envolvendo 480 profissionais da música.

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Paulo Pimenta

As 12 salas de Lisboa que integram a rede Circuito, constituída no ano passado para permitir o funcionamento em rede dos espaços independentes vocacionados para concertos, vão apresentar nos meses de Maio e Junho uma programação presencial que envolverá centenas de artistas e outros profissionais da música, resultante de um projecto conjunto suportado pela Câmara Municipal de Lisboa. Assim se agitarão estes espaços, e a música portuguesa, agora que o desconfinamento chegou à música ao vivo.

B.Leza, Casa Independente, Casa do Capitão, Damas, Hot Clube, Lounge, Lux-Frágil, MusicBox, Rca Club, Titanic Sur Mer, Valsa e Village Underground acolherão, no total, um conjunto de 120 actividades envolvendo 480 profissionais. Segundo um comunicado divulgado esta quinta-feira, esta “acção é o resultado visível de um apoio aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do plano Lisboa Protege, com vista a assegurar a sobrevivência destes espaços, num projecto que viabiliza também o regresso de artistas aos palcos”.

Durante os meses de Inverno, ainda segundo o comunicado, o projecto garantiu a sobrevivência das salas “através da compensação do prejuízo mensal provocado pelos custos fixos, mantidos desde Março de 2020, que não são visados por outras medidas de apoio extraordinárias criadas para fazer face ao impacto da pandemia.”

As actividades têm início a 3 de Maio, podendo a informação sobre a programação, os horários e os preços ser consultada em lisboa.circuito.live. Benjamim, Cachupa Psicadélica, DJ Marfox, Éme, Farwarmth, Fogo Fogo, Gala Drop, Império Pacífico, Joana Machado Trio, Maria Reis, P.S. Lucas, Primeira Dama, Ricardo Toscano Trio, Surma, Scúru Fitchádu, Venga Venga ou Zé Eduardo Trio são apenas alguns dos inúmeros nomes envolvidos na iniciativa.

A Circuito vê este apoio como “um importante passo no reconhecimento e valorização da importância social, cultural e económica das salas com programação própria de música ao vivo e do seu contributo primordial para o ecossistema da música actual portuguesa”.  O comunicado termina com a Circuito a desejar que “este projecto possa servir de modelo e motivar outros municípios para a urgência de um investimento semelhante.” 

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