Carlos César enaltece PS “sem iludir desvios” e “erros”

Presidente do PS abriu sessão comemorativa do 48.º aniversário do partido.

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António Cotrim/LUSA

Carlos César, presidente do PS, abriu nesta segunda-feira as comemorações dos 48 anos do partido, enaltecendo o papel desta força política no combate pela democracia e no combate à corrupção, admitindo, porém, que existiram “desvios e erros” nesse percurso.

“Sem iludir os desvios às melhores práticas, os erros ou omissões que num ou noutro momento da nossa história aconteceram, podemos dizer que estivemos nos impulsos da modernização essenciais e nos grandes avanços que o país conheceu”, afirmou Carlos César na sessão evocativa, em Lisboa, que começou com uma homenagem a Jorge Coelho, o antigo dirigente e governante que morreu no passado dia 7.

A alusão de César aos “desvios" e “erros" do PS pode ser lida como uma referência ao processo Marquês, que tem como principal arguido José Sócrates, embora o nome do ex-primeiro-ministro nunca tenha sido referido.

O presidente do PS destacou os “grandes avanços legislativos no combate pela transparência” e a evolução do “estatuto da autonomia do Ministério Público” ou na “legislação do combate à corrupção”. “Esse e tantos outros avanços deveram-se à iniciativa ou à aprovação do PS”, acrescentou.

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