Juventus e Manchester United deixam Associação Europeia de Clubes

Posição deverá estender-se aos restantes representantes dos 12 clubes envolvidos na criação da Superliga europeia.

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Andrea Agnelli LUSA/SALVATORE DI NOLFI

O Manchester United e a Juventus anunciaram nesta segunda-feira que deixaram a Associação Europeia de Clubes (ECA), com o presidente dos “bianconeri”, Andrea Agnelli, a deixar a presidência deste órgão, na sequência do anúncio de uma Superliga europeia.

Agnelli e Ed Woodward, que lideram dois dos 12 clubes fundadores da nova competição, abandonam a ECA para se dedicarem ao novo torneio, com Woodward a deixar também o posto que ocupava na UEFA desde 2017.

O italiano liderava a associação desde 2017, saindo após a ECA, formada por mais de 220 clubes, se posicionar contra a criação de uma Superliga, enquanto Woodward vai assumir um posto na direcção da Superliga.

As informações foram avançadas por meios de comunicação social italianos e ingleses, no meio de uma série de notícias que se seguem ao anúncio, na noite de domingo, da criação de uma prova há anos falada e criticada por muitos quadrantes do futebol, com FIFA e UEFA à cabeça.

Segundo o The Athletic, a saída dos representantes do United e da Juventus do organograma da ECA é uma posição transversal aos 12 clubes que manifestaram a intenção de criar a nova competição.

De resto, ainda antes do anúncio oficial da intenção de criar a Superliga, a ECA já tinha manifestado o repúdio pela nova competição: “A ECA, enquanto órgão representativo de 246 clubes de toda a Europa, reitera o compromisso de trabalhar e desenvolver as competições de clubes da UEFA para o ciclo que começará em 2024 e que um modelo de uma superliga fechada merecerá a nossa forte oposição”, pode ler-se num comunicado.

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