PRR: Cultura vai ter 150 milhões de euros para recuperação do património

Ministro do Planeamento, Nelson Souza, disse em Coimbra que o Plano de Recuperação e Resiliência irá também dedicar 93 milhões de euros à transição digital.

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Convento de São Francisco, em Coimbra Sérgio Azenha

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) introduziu uma componente nova para a Cultura, que prevê 150 milhões de euros para a valorização, conservação e restauro do património cultural e histórico nacional e municipal. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, em Coimbra, pelo ministro do Planeamento, Nelson Souza, na apresentação do documento, em que destacou a cultura como um “sector particular e severamente afectado pela pandemia”.

“O PRR não pode dar resposta à dimensão de necessidade de mitigar os efeitos de natureza social e nos rendimentos dos trabalhadores, mas elencou duas dimensões que se encontram na vocação deste programa: redes culturais e transição digital e património cultural”, disse Nelson Souza.

Segundo o governante, “o PRR destina investimentos de 150 milhões de euros para a valorização, conservação e restauro do património cultural e histórico nacional e municipal e 93 milhões de euros para a transição digital”. Na transição digital, o ministro referiu que as verbas podem ser utilizadas na digitalização dos museus ou dos arquivos, “sejam eles de natureza documental, de filmes, registos sonoros, passando pela modernização tecnológica dos cineteatros”.

O PRR foi apresentado em Coimbra, no Convento São Francisco, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e que contou também com a intervenção inicial do ministro do Planeamento.

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