Teatros, Coliseu e Campo Pequeno recebem 335 mil euros da Câmara de Lisboa

Autarquia diz ser “premente a necessidade de salvaguardar” as salas porque “desempenham um papel fundamental” na cultura da cidade.

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Concerto dos LCD Soundsystem no Coliseu dos Recreios RITA RODRIGUES

Seis salas de espectáculos emblemáticas de Lisboa vão receber um apoio de 335 mil euros da câmara no âmbito das ajudas financeiras por causa da covid-19. O Coliseu dos Recreios, o Campo Pequeno e os teatros Politeama, Maria Vitória, Villaret e Tivoli BBVA são os espaços culturais contemplados.

Segundo a proposta aprovada esta quinta-feira em reunião da autarquia, as empresas que gerem estas salas apresentaram pedidos de apoio e o montante a atribuir a cada uma foi calculado em função dos custos fixos, da perda de receitas e dos apoios já concedidos pelo Estado central.

“Todas estas salas desempenham um papel fundamental nos tecidos cultural e económico da cidade e contribuem para a vitalidade das artes performativas e de todo o sector ligado à apresentação de música ao vivo”, lê-se no documento assinado pelos vereadores da Cultura e da Economia, Catarina Vaz Pinto e Miguel Gaspar. “Torna-se assim premente a necessidade de salvaguardar este sector único e muito específico”, diz também a proposta.

Apesar de não terem produção própria, o Coliseu, o Campo Pequeno e o Tivoli BBVA “afectam os respectivos meios técnicos, humanos e instalações às produções externas”, enquanto no Politeama e no Maria Vitória se “conciliam o desenvolvimento de programações e produções próprias com as actividades de gestão e manutenção das respectivas salas”, diz o texto.

A Plateia Colossal e a Ricardo Covões, S.A., que gerem respectivamente o Campo Pequeno e o Coliseu dos Recreios, vão receber 85 mil euros cada uma, a UAU (Tivoli BBVA) terá um apoio de 55 mil euros, à Boca de Cena (Politeama) serão entregues 45 mil euros, à Hélder Freire Costa Produções (Maria Vitória) cabem 40 mil euros e a Somos Força de Produção (Villaret) receberá 25 mil euros.

A Câmara de Lisboa incluiu as empresas e os agentes culturais na segunda fase do programa de apoio Lisboa Protege, cujo prazo de candidaturas foi recentemente alargado.

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