O Governo reconduziu os representantes do Estado no conselho de administração da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea — Colecção Berardo, Catarina Vaz Pinto, Elísio Summavielle e Rui Patrício, segundo despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República (DR).

O despacho, emitido pelo gabinete da ministra da Cultura, Graça Fonseca, produz efeitos a 1 de Janeiro e recorda que, nos termos dos estatutos da Fundação Berardo, o conselho de administração é composto por cinco membros, sendo dois — os membros-Estado — designados pelo membro do Governo responsável pela área da cultura.

Ainda segundo os estatutos, um dos membros-Estado é, obrigatoriamente, membro do conselho de administração da Fundação Centro Cultural de Belém, e um terceiro é designado por acordo entre o membro do Governo responsável pela área da cultura e o coleccionador e empresário José (Joe) Berardo.

Segundo o despacho, ao abrigo dos mesmos estatutos foi designada, por comum acordo entre a ministra da Cultura e o coleccionador, a vereadora da Cultura Catarina Vaz Pinto para exercer o cargo de vogal do conselho de administração da fundação.

De acordo com o despacho, são nomeados como vogais do conselho de administração da Fundação, na qualidade de membros-Estado, Elísio Summavielle — presidente do conselho de administração da Fundação Centro Cultural de Belém — e Rui Patrício, que também já se encontravam no cargo.

O mandato dos vogais nomeados é de quatro anos.

O conselho de administração da Fundação Berardo é ainda composto por dois nomeados pelo coleccionador José Berardo. A Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo tem, estatutariamente, nos seus órgãos sociais, o presidente honorário vitalício, José Berardo, que, é, por inerência, o presidente do conselho de administração e do conselho de fundadores. Nomeados por José Berardo estão ainda André Magalhães Luiz Gomes e Renato Berardo.

Pedro Bernardes ocupa o cargo de director-geral, e o Museu Berardo tem como directora Rita Lougares.