“E ainda assim ela move-se”

Digo muitas vezes que nada neste mundo se assemelha tanto a um milagre como a ciência e acredito mesmo que a esmagadora maioria dos crentes a devia encarar como um dom divino.

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Galileu enfrenta a Inquisição Romana, numa pintura de Cristiano Banti, de 1857

No longínquo ano de 1564, em Itália, nascia um menino chamado Galileu. Os pais, intelectuais em declínio financeiro, cedo perceberam que o seu filho era invulgarmente inteligente e, por isso, estimularam-no a estudar e, mais tarde, a frequentar a universidade. O pai queria que Galileu fosse médico e ele acabou mesmo por se inscrever em Medicina. Mas pouco tempo depois percebeu que aquela não era a sua verdadeira vocação e, afirmando que “o universo está escrito em linguagem matemática”, Galileu mudou de curso. Com os anos, tornou-se um polímata. Provavelmente, um dos maiores de sempre com conhecimentos profundos de astronomia, física, matemática e engenharia. E foi a primeira destas áreas que originou a história que hoje me importa contar.

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