Sporting volta a conquistar a taça de basquetebol

“Leões” derrotaram na final o Imortal de Albufeira por 83-58, conquistando o troféu pela sétima vez na sua história.

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O Sporting conquistou a Taça de Portugal de basquetebol pela sétima vez LUSA/JOSÉ COELHO

O Sporting conquistou a Taça de Portugal de basquetebol pela segunda vez consecutiva, ao bater na final deste domingo, em Matosinhos, o Imortal de Albufeira, por 83-58 (44-32 ao intervalo). Foi o segundo título na prova em menos de sete meses para os “leões”, que em Outubro do ano passado já tinham derrotado o FC Porto na final da Taça respeitante à época 2019-20. E foi também a sétima vez que o Sporting, líder da fase regular na Liga, conquistou a Taça, sendo que, antes destes dois triunfos seguidos, não vencia a prova há 40 anos – antes de 2019, os “leões” não tiveram secção de basquetebol nos 24 anos anteriores.

A histórica proeza do Imortal de chegar pela primeira vez a uma final teve um preço alto, a perda de dois dos seus norte-americanos, Jalen Jenkins e Tyere Marshall, lesionados durante o confronto com o Benfica. Mesmo com uma rotação limitada, a equipa de Luís Modesto teve uma entrada forte na final, com um apreciável acerto nos lançamentos de longa distância. Mas o Sporting, que tinha sido autoritário na forma como eliminara o FC Porto nas “meias”, rapidamente conseguiu equilibrar, com uma defesa forte aos atiradores da equipa algarvia, e, no final do primeiro período, já havia uma igualdade.

As coisas começaram a ficar desequilibradas no segundo quarto. Shakir Smith foi o homem em maior destaque na equipa de Luís Magalhães, com mais tempo de jogo e maior influência do que é habitual. O base norte-americano marcou quase todos os pontos dos “leões” num segundo período totalmente dominado pelo Sporting, e em que os triplos de António Monteiro eram a única coisa que mantinha a formação algarvia na discussão da final – 32-44 era o resultado ao intervalo.

A rotação limitada da equipa de Albufeira foi cada vez mais evidente com o decorrer do jogo, e a diferença cresceu mais um pouco no terceiro quarto (65-44). Os “leões” só tiveram de fazer a gestão do marcador, sem nunca facilitarem, enquanto os algarvios não tiveram argumentos para evitar mais esta conquista do Sporting, com a diferença a crescer um pouco mais no último período.

Shakir Smith foi o melhor marcador do encontro e eleito o MVP do jogo, com 24 pontos, bem secundado por Travante Williams (15 pontos e dez ressaltos). Do lado algarvio, praticamente não houve ninguém a acompanhar os 21 pontos de António Monteiro.

Do lado do Sporting, Luís Magalhães também falou das limitações do Imortal (e do Sporting, com as ausências de Micah Downs e Cândido Sá), referindo a justiça do triunfo “leonino”. “Acabámos por estar melhor na final. O Imortal deu luta até onde pôde, mas as armas não eram as mesmas. [Principal candidato ao título?] Há dois anos que estamos em primeiro. Vamos tentar ganhar, futurologia não fazemos.”

Luís Modesto reconheceu no final que o seu Imortal lutou até onde podia, mas que estava demasiado limitado. “Não era impossível, demos luta ao Sporting na primeira parte, mas não tínhamos rotação interior. Mostrámos que, em outras condições podíamos ter discutido o resultado até ao fim”.

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