Nova direita, velha direita e o caminho das borboletas

A velha direita tem de aprender a conviver com a nova direita ou o país estará condenado a ficar nas mãos da esquerda até à década de 2030.

As sondagens dos últimos meses confirmam que: 1) a resiliência de António Costa é impressionante, e ao fim de um ano de pandemia e de seis anos de governo é nele que a maior parte dos portugueses continua a confiar para liderar o país (tem perto de 40% das intenções de voto); 2) o PSD está a mais de 15 pontos percentuais de distância do PS, após três anos de liderança de Rui Rio ao centro; 3) a nova direita (Chega e Iniciativa Liberal) está com 13% das intenções de voto e a apenas 10 pontos percentuais do PSD, o que significa que a médio prazo (pelo menos) será impossível à direita tradicional (PSD e CDS) chegar ao poder sem a nova direita, a não ser que se alie ao PS (o que seria o seu fim). O PSD é cada vez mais um partido médio, não um grande partido.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 44 comentários