Estudantes vão exigir nas ruas que Governo angolano cancele aumento das propinas

A “subida constante” dos preços a pagar por um ensino com “falta de qualidade” levou o Movimento dos Estudantes Angolanos a marcar um protesto para 17 de Abril.

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O Presidente angolano, João Lourenço AMPE ROGÉRIO/LUSA

 O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) anunciou esta segunda-feira que irá realizar uma manifestação nacional, agendada para 17 de Abril, contra a “subida de propinas e emolumentos” e a “falta de qualidade de ensino” nas instituições públicas e privadas de Angola.

Em comunicado enviado à Lusa, o MEA “exige a revogação” do decreto presidencial 124/20 de 4 de Maio, que agrava a subida das propinas e emolumentos nas instituições de ensino.

Segundo a associação estudantil, a “subida constante das propinas e taxas nas instituições privadas e as constantes violações dos direitos dos estudantes, bem como a falta de qualidade de ensino nas instituições públicas e privadas” constituem alguns dos motes da manifestação.

Para o MEA, a inexistência de condições nas instituições públicas e privadas é um dos motivos da precariedade do ensino em Angola.

Em Luanda, a marcha de protesto deve sair do largo do cemitério da Santa Ana até ao edifício sede do Ministério das Finanças, centro da capital angolana, onde deverá ser lido um “manifesto reivindicativo” dos estudantes.

O MEA quer uma manifestação “ordeira e pacífica” e pede a todos estudantes, pais e encarregados de educação e outras pessoas a juntarem-se à manifestação.

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