O momento de não-retorno de António Costa
A original habilidade política demonstrada pelo Presidente não deixa de ter um problema de fundo em democracia: o da introdução da discricionariedade e da arbitrariedade próprias de Estados não-democráticos.
António Costa viveu muito provavelmente o momento de não-retorno da sua carreira política, na quarta-feira, ao comunicar ao país que iria enviar para o Tribunal Constitucional o pedido de fiscalização sucessiva com urgência das três leis com origem no Parlamento, aprovadas pelos partidos da oposição, que violam a norma-travão, ao aumentarem os apoios sociais, que foram promulgados pelo Presidente da República no domingo.
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