Meu querido, meu monstro Dino Risi

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Dino Risi (1916–2008) Luciano Viti/Getty Images

“Escuta aqui. Dois amigos encontram-se. O primeiro diz para o segundo: ‘Que tens andado a fazer nestes últimos tempos?’ Responde o outro: ‘Levei a minha mulher a Santo Domingo onde tínhamos casado, para festejar os 25 anos de matrimónio. — E para celebrar os 50 anos, o que pensas fazer? — Irei ver se ainda a descubro por lá.’” A anedota é contada por Dino Risi (1916–2008) a um amigo e consta do seu livro de memórias I Miei Mostri (2004), título que faz referência a um dos filmes mais populares deste realizador: Os Monstros (1963). Risi também fala do dia em que se separou da mulher. Foi lapidar e comunicou-lhe que ia viver sozinho. Ela disse então que lhe ia preparar a mala. Após ter passado uma semana no Hotel Hilton de Roma, mudou-se para o Aldrovandi Villa Borghese, em frente ao Jardim Zoológico, onde permaneceu mais de trinta anos do resto da sua vida.

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