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Santuário na Síria é refúgio para centenas de gatos, abrigados da guerra

O “homem dos gatos de Alepo” tornou-se popular por cuidar dos animais abandonados durante a guerra na Síria. Em 2016, o seu santuário foi bombardeado. Mudou de cidade, reconstruiu-o e abriga, agora, mais de mil animais.

Khalil Ashawi/Reuters
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Khalil Ashawi/Reuters

A guerra na Síria forçou Alaa al-Jaleel, o “homem dos gatos de Alepo”, a fechar o seu santuário de gatos em 2016, após ser bombardeado. Alaa, condutor de ambulâncias, alimentava e cuidava dos animais abandonados e vadios da cidade desde 2012, quando começou a Batalha de Alepo.

Depois do bombardeamento foi para Idlib, o último refúgio dos rebeldes que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Alaa al-Jaleel levou consigo os animais sobreviventes e reabriu, num novo espaço, o santuário.

O Santuário Ernesto dá, agora, abrigo e comida a mais de mil animais. O nome Ernesto surge como homenagem ao gato da co-fundadora, a italiana Alessandra Abidin, que se aliou a Alaa al-Jaleel na mudança de Alepo para Idlib, após ter visto nos jornais a história do “homem dos gatos” e ter decidido ajudá-lo. Alessandra criou, também, a página de Facebook do Santuário, que rapidamente se tornou popular e conta com mais de 120 mil seguidores.

“A maioria dos animais estão feridos por causa da guerra e porque os seus donos tiveram de abandoná-los quando deixaram as suas casas. Demos-lhes abrigo, cuidados médicos e comida”, diz Mohamad Wattar, o actual responsável pelo abrigo, citado pela Reuters.

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