Personalização de mãos dadas com a inovação: os nossos olhos agradecem

Mais de 400 pessoas trabalham diariamente para inovar na forma como cuidam da saúde da visão dos portugueses. A Alberto Oculista é um caso de dedicação total para que nunca ninguém fique sem resposta, mesmo em pandemia.

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Não se trata de uma óptica qualquer, não se limita a vender óculos ou a acertar dioptrias. O que a Alberto Oculista faz, todos os dias, vai muito além da simples missão que uma empresa deste ramo costuma perseguir. Aliando a qualidade e proximidade do atendimento que pratica com a inovação das soluções disponibilizadas, a empresa coloca sempre, dia após dia, as necessidades de quem a procura acima de tudo o resto. Há 37 anos que é assim e, quando a pandemia nos apanhou a todos de surpresa, foi assim também, mas com uma ênfase ainda maior: é que não só tomou a decisão de manter as portas abertas como ainda passou a deslocar-se ao domicílio de todos os que precisavam desse tipo de apoio. Mas o que distingue a Alberto Oculista é ainda mais vasto, faz parte do seu ADN, como facilmente constatamos pelo que nos diz Miguel Caires, CEO da empresa, em entrevista: “Todos os dias têm de ser de auto-superação na Alberto Oculista, dar o melhor de nós, alimentar a confiança no nosso trabalho através da competência, do fazer bem.”

Com uma rede de 68 lojas distribuídas por todo o país - e até com uma presença em Madrid, Espanha – a Alberto Oculista tem vindo a afirmar-se cada vez mais junto dos portugueses desde que, em 1984, foi fundada no Funchal. Para Miguel Caires, tal facto “é uma consequência da confiança” depositada pelos clientes. “Trabalhamos todos os dias para que essa confiança nasça e perdure no tempo. O nosso objectivo é criar uma experiência que ultrapasse as expectativas dos consumidores”, reforça, lembrando a visão da empresa que lidera: “Ser reconhecida como a melhor opção do mercado.”

Fazer o que nunca se fez na óptica em Portugal

Um dos serviços recentemente lançados pela Alberto Oculista que corporaliza na perfeição o que a companhia persegue desde a sua criação é o serviço Óculos 100% à medida, que lhe valeu até a distinção, por parte dos consumidores, de Produto do Ano de 2021 na categoria de Soluções Ópticas. Nas palavras do responsável da empresa, este serviço “pelo seu carácter disruptivo, vem colocar a óptica num outro patamar”. “Muito se fala num mundo digital e da consequente revolução 4.0, mas a verdade é que, até então, não víamos nada na óptica que pudesse demonstrar que esta área de actividade já tinha também entrado nesta nova era da digitalização”, refere Miguel Caires, acrescentando que “permitir a um cliente, que não tem know how técnico de produção de óculos, fabricar os seus próprios óculos através de um software que mapeia o seu rosto, ajusta os óculos às suas medidas, escolhe entre milhões de combinações de cores e padrões e ainda lhe permite inscrever o nome ou qualquer outra coisa nos seus óculos, é muito inovador e tem tido um impacto tremendo nas pessoas”. Não só a possibilidade de fazer os óculos à medida é surpreendente, como também o efeito, quando os utilizadores do serviço comprovam “a qualidade do produto nas suas próprias mãos”. “O resultado tem sido incrível, estamos muito contentes pela evolução do conceito e, acima de tudo, pela forma como está a ser recebido pelas pessoas”, sublinha.

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Permitir a um cliente, que não tem know how técnico de produção de óculos, fabricar os seus próprios óculos através de um software que mapeia o seu rosto, ajusta os óculos às suas medidas, escolhe entre milhões de combinações de cores e padrões e ainda lhe permite inscrever o nome ou qualquer outra coisa nos seus óculos, é muito inovador e tem tido um impacto tremendo nas pessoas” Miguel Caires, CEO da Alberto Oculista

Ir a casa de quem precisa? E porque não?

A inovação pode revelar-se de muitas formas e é frequente surgir em cenários de crise. Foi exactamente o que aconteceu quando a pandemia deflagrou e a Alberto Oculista se viu confrontada com uma decisão que tinha de ser tomada: fechar ou não fechar portas? Não só as lojas continuaram abertas como foi ainda criado um outro serviço inovador: consultas ao domicílio. Miguel Caires justifica a opção: “No nosso entender, uma empresa forte é uma empresa que está em constante mudança, adaptação. Ninguém estava à espera de uma mudança destas e o impacto nas nossas operações foi brutal. No entanto, após esse impacto inicial, rapidamente fomos à procura de soluções que pudessem ir ao encontro das necessidades das pessoas, dos nossos clientes. Assim surgiu este serviço de consulta em casa, algo que também não é propriamente normal.” Na sua perspectiva, este passo “foi importante numa fase inicial, pois aquilo que a Alberto Oculista faz afecta consideravelmente a qualidade de vida das pessoas, pois há, inclusive, pessoas que não têm vida sem uma correcção visual através de óculos”.

Admite que, se tivessem fechado as lojas, teriam conseguido minimizar o impacto económico negativo do confinamento, todavia não estão arrependidos: “Provavelmente fomos dos únicos operadores a decidir nunca fechar as lojas e não o fizemos em nenhum momento. Esta é uma decisão influenciada pelo nosso ADN como empresa. Enquanto houver clientes que estão dependentes do nosso trabalho para ter uma vida normal, estaremos preparados para recebê-los.”

Com a evolução da situação, “notou-se algum decréscimo na utilização deste serviço”, ainda assim, a opção foi a de continuar a oferecer a possibilidade: “Optámos por manter o serviço activo, pois há sempre pessoas com esta necessidade, quanto mais não seja por razões motoras. Temos exemplos de clientes acamados ou que, por qualquer razão, não podem deslocar-se e assim conseguimos chegar até todos.”

Compromisso com a sociedade

De acordo com Miguel Caires, o compromisso da Alberto Oculista “está todo concentrado em receber bem, criar uma relação de proximidade, de competência e de acompanhamento constante”, o que acaba por extravasar frequentemente o espaço físico da loja. Por isso, consideram não só que uma venda “nunca estará terminada” como mantêm mesmo um departamento que cria e desenvolve parcerias destinadas a potenciar a ligação à sociedade como um todo. “Temos relações com universidades, hospitais, clínicas e instituições públicas, porque acreditamos que é na proximidade que trabalhamos melhor”, esclarece, dando como exemplo eventos dinamizados em conjunto, nomeadamente, palestras orientadas por especialistas de visão colaboradores da empresa, acções de acompanhamento técnico ou acções de solidariedade social. Um exemplo deste tipo de aproximação à sociedade realizou-se no final de 2020, através de um webinar sobre os efeitos da pandemia na saúde da visão, promovido em parceria com o Público.

Sobre este tema em concreto, Miguel Caires destaca o apoio que tem de ser dado neste momento: “No que respeita à saúde ocular dos portugueses, é natural que haja uma evolução a nível patológico e de acuidade visual. Num dia normal, de rotina diária, o ser humano já passa muito tempo exposto a ecrãs de telemóvel, tablets e televisão. Com os confinamentos essa exposição aumentou, com a agravante de se estar entre quatro paredes, sem a descontracção e o descanso do globo ocular através de passeios em regime outdoor”, afirma, reforçando que se trata de “uma séria ameaça, para a qual temos de estar atentos e encontrar formas de equilibrar o esforço que atribuímos à nossa visão”.

Preparar o futuro

Apesar do cenário pandémico, a Alberto Oculista não cancelou todos os projectos de expansão que tinha, bem pelo contrário: “Abrimos há muito pouco tempo em Leiria e, no ano transacto, em Guimarães, além de termos outros projectos que não se limitam à abertura de lojas.” “As empresas têm de estar em constante mutação e adaptação e tendo em conta as mudanças tão drásticas que foram acontecendo seria impensável deixarmos tudo como estava no passado”, refere, salientando que “há muito por fazer a nível interno para que possamos ter uma estrutura mais preparada para o futuro”. É esta, afinal, a génese da Alberto Oculista: avançar sempre.

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