PÚBLICO seleccionado para programa de assinaturas do Google

Subscriptions Lab vai acompanhar oito sites noticiosos no desenvolvimento de estratégias para captar utilizadores pagantes.

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Nelson Garrido

O PÚBLICO foi um dos oito órgãos de comunicação europeus seleccionados para o Google News Initiative Subscriptions Lab 2.0, a segunda edição de um programa que visa dar aos sites informativos boas práticas e ferramentas para o aumento das assinaturas digitais.

Para além do Google, o programa é gerido pela International News Media Association e pela FT Strategies, uma empresa de consultoria do jornal britânico Financial Times.

A iniciativa destina-se a meios de comunicação que apostem num modelo de assinaturas digitais. Ao longo de oito meses, estes órgãos serão acompanhados pelo Subscriptions Lab no desenvolvimento de estratégias para angariar e reter assinantes.

Há oito anos que o PÚBLICO aposta num modelo de assinaturas nas suas plataformas digitais e o número de assinantes duplicou ao longo do último ano. O fenómeno, acompanhado pelo aumento do tráfego do site, foi em parte impulsionado pela pandemia e pelo confinamento, que aumentou o interesse por informação diária e levou também a quedas generalizadas nas vendas de jornais em papel.

O jornal tem actualmente cerca de 40 mil assinaturas digitais, que dão acesso a todos os conteúdos do site e da aplicação, incluindo os artigos exclusivos, a edição impressa em formato digital e vários jogos, entre os quais palavras-cruzadas e puzzles de xadrez.

“Queremos continuar a apoiar editores de todos os tamanhos a encontrar um futuro sustentável, sobretudo em torno do crescimento das receitas vindas de leitores”, observou, em comunicado, o responsável do Google Mark Peters, director de Soluções de Parcerias para Europa, Médio Oriente e África.

A multinacional americana – que durante anos travou batalhas com a imprensa europeia pela agregação de notícias em serviços como o Google News – já tinha em anos anteriores criado um fundo para apoio financeiro de projectos editoriais, de que o PÚBLICO foi beneficiário.

“Os modelos de assinatura provaram ser altamente resistentes durante as circunstâncias únicas que o sector das notícias atravessou ao longo do ano passado”, notou a directora da FT Strategies, Tara Lajumoke.

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