Sérgio Conceição e Paulo Sérgio são alvos de processo disciplinar

Em causa está o desentendimento entre os treinadores durante o Portimonense-FC Porto.

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LUSA/LUIS FORRA

Os treinadores do FC Porto, Sérgio Conceição, e do Portimonense, Paulo Sérgio, foram multados e alvos de processos disciplinares, anunciou nesta terça-feira o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Na base da decisão do CD estão os incidentes ocorridos entre os dois técnicos, após terem sido expulsos no decorrer da segunda parte do jogo de domingo, a contar para a I Liga, que os “dragões” venceram por 1-2.

Além dos processos disciplinares instaurados, Sérgio Conceição foi multado em 2040 euros e Paulo Sérgio em 408 euros.

De acordo com o relatório do árbitro Rui Costa, que dirigiu a partida da 24.ª jornada, Sérgio Conceição foi expulso “por ter saído da sua área técnica, em direcção ao treinador da equipa do Portimonense, gritando: ‘Toma, c..., vai para o c..., vai-te f...”, logo depois de Sérgio Oliveira ter marcado o segundo golo dos “azuis e brancos”.

Por seu lado, Paulo Sérgio foi igualmente expulso “por ter respondido às palavras que foram dirigidas pelo treinador da equipa do FC Porto, tendo saído da sua área técnica, gritando: ‘Vai para o c... tu, vai-te f..., queres alguma coisa? É lá fora!...”

Os jogadores Maurício e Beto, ambos do Portimonense, e o guarda-redes do FC Porto Augustín Marchesin também foram alvos de processos disciplinares, por “empurrões e ofensas mútuas [...] na entrada e no interior do túnel de acesso aos balneários”, na sequência das expulsões dos dois treinadores.

O encontro de Portimão foi pródigo em incidentes, já que também o FC Porto foi multado em 1020 euros e punido com uma repreensão, por atraso no reinício da partida.

“O intervalo teve a duração de 19 minutos, por causa de atraso da equipa do FC Porto, tendo apresentado como justificação a necessidade de um jogador da sua equipa ter usado a casa de banho”, diz o relatório do árbitro.

O CD da FPF abriu igualmente processos disciplinares ao Benfica, ao treinador dos “encarnados”, Jorge Jesus, e ao assessor de comunicação, Nuno Farinha, devido à ausência do técnico na flash-interview da Sport TV, logo após o final do jogo com o Sporting de Braga, no domingo, uma ausência que Jorge Jesus viria mais tarde a justificar com o volume demasiado elevada da instalação sonora do estádio, que impediria uma comunicação eficaz com o jornalista.

Desse encontro no Minho resultou também a abertura de um processo disciplinar ao clube bracarense, por “expressões proferidas por elementos afectos ao clube visitado em direcção à equipa de arbitragem e a elementos do banco de suplentes da equipa visitante”.

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