Chelsea e Bayern fecham quartos-de-final da Champions

Lazio e Atlético de Madrid não foram capazes de rectificar derrotas da primeira mão e caem sem alaridos.

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,FC Bayern Munich
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Sem surpresas, Bayern de Munique e Chelsea juntaram-se, nesta quarta-feira, aos restantes clubes apurados para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, confirmando a tendência apenas contrariada pelo FC Porto, única equipa a seguir em frente sem ter sido vencedora do respectivo grupo. 

Em termos de hierarquias, Inglaterra surge em destaque, com três clubes entre os oito finalistas, estando representada por Liverpool, Manchester City e Chelsea. O futebol alemão garante o mesmo número da edição anterior, com o campeão em título e campeão intercontinental, Bayern de Munique, acompanhado pelo Borussia Dortmund. Espanha, Portugal e França surgem com um clube cada (Real Madrid, FC Porto e Paris Saint-Germain).

Sem problemas de qualquer espécie, o Bayern de Munique tratou de arrumar as ilusões que a Lazio ainda pudesse alimentar depois do 1-4 da primeira mão, em Roma. Sem precisar de forçar, a formação bávara limitou-se a controlar os impulsos italianos e a aproveitar uma grande penalidade assinalada na sequência de uma falta sobre Goretzka, com apenas meia hora de jogo decorrida. Robert Lewandowski (33’) não perdoou e enganou o antigo companheiro Pepe Reina, no clássico bola para um lado, guarda-redes para o outro.

A Lazio passava a depender de um milagre: com menos de uma hora para evitar a despedida da Champions, a formação romana precisava de marcar cinco golos e não sofrer nenhum, missão que se afigurava impossível, especialmente quando, a meia hora dos 90 minutos, tinha três remates e apenas um enquadrado com a baliza. De resto, a grande ocasião - antes da machadada final dada por Choupo-Moting (73’), com o 2-0 - pertenceria aos alemães, com Lewandowski a rematar ao poste. O melhor que a Lazio conseguiu foi o golo de honra, por Parolo (82’).

Igualmente sem problemas de maior, apesar de uma situação mais apertada e da grande determinação do Atlético de Madrid na abordagem ao duelo de Stamford Bridge, o Chelsea vingou a eliminação de 2014, nas meias-finais, quando perdeu em Londres (1-3) depois de um nulo em Madrid. Então, os “colchoneros” chegaram à final de Lisboa, “La décima” do rival Real Madrid. 

Desta feita, com o golo da vantagem conquistada na primeira mão, em Bucareste, os ingleses não permitiram grandes veleidades à equipa de Diego Simeone, que apostou numa entrada fortíssima e na titularidade de João Félix, na esperança de ver o português desequilibrar a defesa dos “blues” e, assim, devolver o golo de Giroud para anular a desvantagem do primeiro encontro. 

Só que, à pressão dos espanhóis, que criou alguns constrangimentos a Mendy, respondeu um Chelsea compenetrado, sereno e assertivo nas incursões de Timo Werner pelo corredor direito, a explorar bem o adiantamento das linhas do Atlético. 

Assim, depois de o espanhol Azpilicueta ter respirado de alívio pelo facto de o videoárbitro ter entendido que o espalhafato da queda de Carrasco, “agarrado” pela cintura, era sinal claro de simulação, o Chelsea marcou numa transição perfeita de Havertz, Werner e Ziyech, que o marroquino não perdoou (34’). 

O Atlético acusou o golpe e, apesar de não se ter rendido, nunca encontrou argumentos válidos para contestar a superioridade da equipa de Thomas Tüchel, que conseguiu uma série de 13 partidas sem perder, superando os números alcançados com Scolari ao comando. 

O Chelsea acabou a noite tranquilamente, a marcar o 2-0, por Emerson (90+4’), com o Atlético reduzido a dez unidades, após acto irreflectido de Savic, expulso por agressão a Rüdiger. Oblak e João Félix bem tentaram, mas o Chelsea foi mesmo mais competente no regresso à nata da Champions.

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