Benfica vence Sporting no derby e conquista Taça da Liga

Cloé Lacasse e Nycole fizeram os golos da equipa ”encarnada”, que teve em Kika Nazareth o grande destaque. Sporting desperdiçou vários lances de golo na segunda parte.

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LUSA/PAULO CUNHA
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O Benfica venceu nesta quarta-feira o Sporting, por 2-1, na final da Taça da Liga feminina. Com este triunfo, em Leiria, a equipa “encarnada” mantém o “pelouro” desta competição, somando duas conquistas noutras tantas edições.

Já a formação “leonina” desperdiça a oportunidade de manter a superioridade sobre o grande rival, depois do triunfo (1-0) de há quatro dias no jogo do campeonato nacional.

Este jogo acabou por ter muitas oportunidades de golo para ambas as equipas, mas, numa partida aberta e imprevisível, acabou por imperar a maior eficácia “encarnada” na primeira parte, antes de ficar reduzida a dez jogadoras.

Imperou, também, a qualidade da jovem Kika Nazareth que, aos 18 anos, mostrou estar num patamar acima das demais. Criou, assistiu, ganhou faltas, recuperou bolas e espalhou muita qualidade técnica enquanto esteve em campo, mesmo numa fase em que o Benfica tinha pouca presença ofensiva.

Kika dominou a primeira parte

A partida começou com um domínio total do Benfica, não necessariamente a remeter o Sporting à defesa, mas a conseguir chegar com facilidade à área “leonina”. Num 4x3x3 bastante ofensivo, o Benfica teve permanentemente três jogadoras a pressionarem muito alto as duas centrais “leoninas” e somou recuperações de bola em zonas adiantadas.

A primeira, logo aos 4’, permitiu a Cloé Lacasse solicitar Kika, que rematou para defesa de Inês Pereira. Na recarga, a canadiana Lacasse fez o 1-0 sem dificuldade. Pouco depois, nova perda do Sporting na construção e Kika, depois de uma recepção orientada, rematou por cima em boa posição.

Aos 12’, após um canto, a jovem de 18 anos foi carregada por Ana Borges à entrada da área e houve penálti. A brasileira Nycole bateu rasteiro para a direita e fez o 2-0.

Só quando começou a baixar Andreia Jacinto para a construção é que o Sporting conseguiu sair com maior tranquilidade – e sentiu menos calafrios com bolas perdidas nos primeiros 30/40 metros de campo.

A jogar numa posição híbrida entre o ataque e o meio-campo, Kika fazia o que queria – penálti ganho, amarelo provocado e duas oportunidades de golo – e tinha acompanhamento a preceito de Lacasse, autora de mais uma oportunidade de golo, aos 23’.

O primeiro lance ofensivo do Sporting chegou só depois da meia hora e mesmo esse foi tímido, com um remate fraco de Ana Borges.

Até que Beatriz Cameirão, já com amarelo, foi novamente advertida e deixou o Benfica a jogar com dez. Aí, o Sporting cresceu. A equipa “leonina” acabou a primeira parte a remeter o Benfica à própria área, ainda que sem lances claros de golo.

Muito desperdício “leonino"

No início da segunda, o domínio do Sporting transformou-se em golo. Canto curto, cruzamento de Ana Capeta e Bruna Costa cabeceou depois de quatro jogadoras do Benfica falharem a intercepção.

Pouco depois, mais um lance de golo, novamente para o Sporting. Jogada de Ana Capeta na direita e Tatiana Pinto, em posição de atirar à baliza, rematou para fora.

O Benfica não tinha muita bola, é certo, mas, em transições, poderia ter chegado ao 3-1. Aos 54’ e 55’ Kika e Lacasse, sempre elas, estiveram perto do golo, dez minutos antes de uma boa jogada individual mal finalizada por Catarina Amado.

Depois de vários minutos “mornos”, com o Benfica a suster o jogo ofensivo “leonino”, Ana Borges fez uma jogada semelhante à que tinha feito Ana Capeta minutos antes e Andreia Jacinto finalizou mal, em boa posição, também como tinha feito Tatiana Pinto.

Já aos 90’, a recém-entrada Carolina Mendes rematou à meia-volta, após um canto, e acertou na trave. Não era, definitivamente, a tarde do Sporting, que poderia ter chegado várias vezes ao 2-2. Imperou a maior eficácia “encarnada” na primeira parte.

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