Problemas de saúde mental dos pais agravaram casos de crianças em perigo

Mais casos de maus tratos físicos e comportamentos mais violentos em famílias que nunca tinham sido sinalizadas. Retrato de um ano de pandemia em Sintra Oriental, a comissão de protecção com mais crianças e jovens em perigo acompanhados.

Foto
Nuno Ferreira Santos

O número de processos de crianças e jovens em perigo não foi maior do que em 2019, mas 2020 foi, para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Sintra Oriental, um ano de situações muito graves e violentas. No total de 1947 processos instaurados pela primeira vez, reabertos ou transitados de outras comissões, em 2020, os ​maus tratos físicos foram agravados, houve mais ofensas físicas e ofensas verbais mais graves e um comportamento mais descontrolado tanto na intimidade da família como no contacto público com o sistema de protecção.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar