Lisboa vai ter um novo pomar e miradouro na zona prisional de Monsanto

A plantação das primeiras árvores de fruto iniciou-se esta segunda-feira e contou com a presença do vereador do Ambiente e do subdirector-geral dos Serviços Prisionais.

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A Câmara de Lisboa anunciou a plantação de um pomar em socalcos na zona do Parque Florestal de Monsanto. O mais recente espaço verde contará com cerca de 660 árvores de fruto, “como limoeiros, tangerineiras, macieiras, figueiras, pessegueiros ou pereiras” e a sua gestão terá a colaboração da comunidade prisional.

As primeiras árvores foram plantadas esta segunda-feira, dia 15 de Março, pelo vereador do Ambiente do município, José Sá Fernandes, e pelo subdirector-geral dos Serviços Prisionais, Francisco Navalho. A plantação continuará depois durante a Primavera e Outono.

A iniciativa surge no âmbito da Lisboa Capital Verde 2020 e resulta de uma parceria entre a autarquia e a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, detentora daquela propriedade. Tal como se pode ler no comunicado da autarquia, a parceria entre as duas entidades assenta na “promoção da estrutura verde como espaço de referência para a promoção da dinâmica social da comunidade, envolvendo na gestão agrícola a comunidade prisional em fase final de cumprimento de penas, que já tenha realizado reaproximação ao meio livre, quer por terem beneficiado de licenças de saída jurisdicionais, saídas de curta duração e cumprindo pena em regime aberto com vigilância descontínua”.

A autarquia esclarece ainda que parte dos produtos provenientes do pomar serão vendidos, enquanto a outra parte será doada.

Para além da plantação de árvores de fruto, será reabilitado um olival e um amendoal, bem como será criada uma área para cultivo agrícola. Esta última terá 10 000 metros quadrados que serão divididos e consequentemente atribuídos à população. Esta área de cultivo formará o primeiro parque hortícola municipal do Parque Florestal de Monsanto.

Além disto, foi aberto um novo miradouro naquele local para acesso de pessoas. Esta zona terá “vista sobre a cidade” e toda a circulação dos visitantes “far-se-á por trilhos ligeiros sobre o terreno existente”. 

O projecto prevê um investimento da autarquia a rondar os 50 mil euros e o espaço estará aberto ao público até ao final do ano.

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