Brevíssima relação da destruição

A história conta-se a partir das emoções e estados de alma das personagens principais, por quem naturalmente passamos a torcer. Fazer diferente é um desafio de storytelling que deveria mobilizar historiadores, professores e governantes.

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Anúncio onde Cristovão Colombo vê os nativos do Haiti a brincar com bolas de borracha Culture Club/Getty Images

No dia seguinte à chegada a uma ilha das Caraíbas, em 1492, Colombo escreve no seu diário: “Ao amanhecer, multidões chegaram à praia, muitos são jovens e de belas formas, possuem olhos grandes e bonitos. Não encontrei, como esperávamos, nenhum canibal entre eles, mas, pelo contrário, homens de grande deferência e bondade.” Mais tarde, ancorado numa outra ilha, escreve a D. Fernando: “Trouxeram-nos papagaios, bolas de algodão, lanças e muitas outras coisas. Não têm ferro, as suas espadas são feitas de cana. Eles fariam ótimos servos. Com cinquenta homens conseguiríamos subjugá-los e pô-los a fazer o que quiséssemos.” 

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