Quase dois terços dos cartões vermelhos na Liga não são para jogadores

Desde a época passada que os árbitros mostram cartões, não apenas aos intervenientes directos no jogo, mas também a todos os elementos presentes nos bancos de suplentes. Na I Liga, até à ronda 22, os não-jogadores viram 8,4% dos cartões mostrados e quase dois terços dos vermelhos. Em Portugal, é de fora do relvado que vêm os piores exemplos.

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Os árbitros que apitam na I Liga têm expulso muitas vezes elementos os bancos de suplentes José Goulão/Lusa

O futebol português salta de polémica em polémica e a mais recente tem a ver com o que muitos consideram a pressão inaceitável que os elementos à volta do jogo exercem sobre as equipas de arbitragem. Os estádios vazios acentuam a impressão geral de que se protesta demais do lado de fora do campo e os números corroboram essa sensação: os cartões mostrados a não-jogadores representam quase dez por cento do total, com ênfase especial nas expulsões: em cada dez vermelhos, seis são para elementos dos bancos de suplentes.

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